Uma oportunidade de questionar e refletir sobre o universo e a constante mudança. O mundo surpreende-nos num apelo à simplicidade do que é essencial, onde a natureza é respeitada e valorizada. O reconhecimento da fragilidade da Vida humana, enaltece o sentimento mais nobre, onde o amor universal, a compreensão, a solidariedade, a comunicação e a contribuição, impelem à transformação das partes em unidade. Essa contribuição para um Mundo melhor, manifesta-se pela coragem, força, motivação, criatividade, alegria e a esperança de fazer a diferença na nossa vida e na vida de alguém. A viagem torna-se maravilhosa pela superação e descoberta de um Ser especial e único que vive em amor, harmonia, abundância, tranquilidade e Paz.
“A maturidade é alcançada quando uma pessoa adia prazeres imediatos por valores de longo prazo”. Joshua Loth Liebman
A vida agitada da sociedade que criámos, incute-nos uma vida de consumo e de satisfação de curto prazo. A grande maioria passa a vida online. Alguns, definem objetivos ambiciosos vivendo em stress e ansiedade para os alcançar, sem apreciar a caminhada. E outros tantos, condicionam-se pela “paisagem cultural” de um mundo exterior adotado, por desconhecimento de um mundo interior no essencial de si mesmo.
Quando dedicamos tempo de qualidade a qualquer contexto da vida, aprendemos a proteger o que é importante e significativo para nós; a definir prioridades; e fazer escolhas na utilização dos nossos recursos. (tempo e dinheiro).
O meu intuito é aprender a Ser melhor no que faço e como todos o podemos fazer.
O que importa não é o quão bons possamos ser hoje, e sim o quão bons nos podemos tornar amanhã. No futuro.
Descubra o essencial de si.
Quando observo o comportamento das pessoas perante situações adversas e complexas, penso no quanto as pessoas melhoram e aumentam os seus recursos internos através da sua determinação, esforço e resiliência. Existem outros, que perante as mesmas situações (e por vezes até com maior conhecimento e experiência que os primeiros), parecem estar no seu limite.
Sobre estes, colocam-se duas questões: Como podem estes profissionais tornar-se melhor no que fazem? Como se tornam excelentes?
Há duas linhas de pensamento: uma visão pedagógica: estudamos, aprendemos, praticamos e formamos-nos. E outra baseada na experiência: ir pelo mundo fora, avançando e construindo o nosso caminho sozinhos.
Porque deve ter um Coach. Partilho a minha Experiência.
Um profissional é alguém que consegue gerir o seu próprio aperfeiçoamento. Isso é uma abordagem que praticamente todos os profissionais aprendem. É assim que os médicos aprendem, os advogados, os cientistas e os músicos fazem. Um bom exemplo disto é o da lendária professora de Violino, Dorothy DeLay. Ensinou virtuosos músicos Midori, Shara Chang e Itzhak Perlman. Todos chegaram até si como jovens talentos e estudaram anos com ela. Diz que o seu trabalho principal foi inculcar nos hábitos de pensar e de aprender de forma a tornarem-se autónomos, sem necessidade dela depois de formados.
Uma visão oposta a esta, vem do desporto: “Nunca estamos bem” todos precisam de um Coach (treinador). Os melhores do mundo precisam de um Coach. Alguém que observe e dê feedback para melhorar a performance. Parece caricato…Competência significa “não precisar de um Coach”.
Afinal qual das visões está certa?
Aprendi que o Coaching nasceu no desporto norte americano com o objetivo de alcançar resultados extraordinários. Será que também se aplica a outros campos?
Numa conversa com Itzhak Perlman (virtuoso violinista e aluno de Doroty DeLay), questionaram-no sobre a razão pela qual os violinistas não tinham um Coach.
Ele respondeu: “eu não sei, mas eu tive sempre um. Teve sempre um? Sim, a minha mulher Toby”.
São ambos músicos. Itzhak e Toby formaram-se na The Juilliard School (escola superior de música) e Toby (sua mulher) deixou de ser concertista para ser Coach dele. Ela fica na plateia, observa e dá feedback inspirando e questionando-o sobre o que pode fazer diferente na próxima vez. Itzhak refere que isto foi crucial para se tornar na pessoa e profissional que é hoje.
Com isto, ocorre dizer que é difícil conseguirmos ser bem-sucedidos sozinhos. Precisamos reconhecer as nossas dificuldades/necessidades no caminho, ou se reconhecemos nem sempre sabemos solucioná-las. O resultado é que em algum momento paramos de melhorar.
Ao pensar sobre isto, percebi que foi o que me aconteceu em 2009. Comecei a trabalhar em mim desde essa altura e constatei a importância de ter um técnico a dar feedback e sugestões de melhoria. Em 2015, descobri que ao aplicar esse conhecimento e experiência no desenvolvimento de outras pessoas, a minha missão na mediação imobiliária, tornou-se evidente, incitando em mim o gosto pelo desenvolvimento contínuo através do Mindfulness, Inteligência Emocional, Coaching e PNL (Programação Neurolinguística). Entrei num processo de melhoria continua tornando-me na pessoa e profissional que sou hoje.
– Será que isto é o melhor que posso Ser?
– Como posso fazer melhor o que já faço?
Contrate um Coach. Independentemente de optar por mim ou por outro profissional, este é seguramente o maior dos seus investimentos. No seu crescimento pessoal. Liberte-se do que o impede de avançar e alcance o que ambiciona.
“Caramba! Ele sacrifica a saúde para ganhar dinheiro. Depois, sacrifica o dinheiro para recuperar a saúde. E depois, está tão ansioso quanto ao futuro que não goza o presente; assim, não vive no presente nem no futuro; vive como se nunca fosse morrer e, depois morre sem nunca ter vivido”.
James J. Lachard
Se é profissional e parece estar no seu limite, ou parece estagnar, permita-me as seguintes sugestões: Recodifique-se.
VISUALIZAR O FUTURO – É onde aprendemos a garantir que as metas que perseguimos levam realmente à felicidade de longa duração.
Reserve tempo para si e experimente o Mindfullness. Aprenda a estar consigo e valorize a sua companhia. Simplesmente esteja presente nesse momento. Procure a natureza e usufrua de uma presença plena. Apele aos sentidos e deixe-se invadir pelo que sente, vê, ouve, cheira ou saboreia. Torne isso um hábito diário.
“Aprendi cedo a trabalhar e a brincar, A minha vida tem sido um longo e feliz feriado; Repleta de trabalho e repleta de brincadeira – Deixei a preocupação pelo caminho – E Deus foi bom para mim todos os dias”.
John Davison Rockefeller
Lanço-lhe um desafio com o seguinte exercício.
Depois de descobrir o essencial de si (leia o artigo que escrevi sobre o assunto) sugiro o seguinte exercício:
Transforme o seu mundo interior e questione-se sobre as três perguntas mais importantes, e quando colocadas na ordem correta, pode ajudá-lo a identificar um impulso na direção do que é realmente mais importante para si.
Não devemos fazer as coisas para sermos felizes. Devemos ser felizes para conseguir fazer as coisas.
Os objetivos finais consistem em seguir o coração e geralmente pertencem a uma de três categorias.
Primeira categoria:
Experiências – viemos ao mundo para experienciar tudo o que o mundo tem para nos dar. Precisamos sentir que a felicidade é diária pelas escolhas que fazemos. (o tempo e o dinheiro são o que proporcionam.)
Segunda categoria:
Desenvolvimento – Aprofunda a nossa sabedoria e consciência. (o desenvolvimento torna a vida uma interminável viagem de descoberta)
Terceira categoria:
Contribuição – Damos aos outros o que provem da riqueza de experiências e desenvolvimento acumulado. É a pegada especial que podemos deixar no mundo.
“Esqueça o dinheiro, pois se achar que o dinheiro é a coisa mais importante, vai passar a sua vida a desperdiçar por completo o seu tempo. Vai fazer coisas de que não gosta para continuar a viver – ou seja, vai continuar a fazer coisas que não gosta, o que é estúpido. É melhor ter uma vida curta e repleta do que gosta de fazer do que uma vida longa passada de uma forma miserável”.
Alan Watts
Exercício:
Faça as 3 perguntas mais importantes a si mesmo. Temporize 3 minutos para cada categoria. Isso permitir-lhe-á desligar a sua mente logica e acionar a sua mente intuitiva e criativa (antes de aparecerem as crenças limitadoras que estraguem a festa). Pode realizar este exercício em 10 minutos.
Comece por manter as coisas simples. Sem pensar demasiado. Só precisa de algo para anotar as respostas. (sim, pegue num papel e algo com que escreva)
Agora, pense nestas categorias em forma de perguntas.
AS TRÊS PERGUNTAS MAIS IMPORTANTES:
- Que experiencias quero ter nesta vida?
- Como me quero desenvolver?
- Como quero contribuir?
PERGUNTA 1 – QUE EXPERIÊNCIAS QUERO TER?
Se o tempo e o dinheiro não fossem um problema e não tivesse que pedir permissão de ninguém, que tipo de experiência ansiaria?
(Aplicar aos contextos: relação amorosa, amizades, aventuras, ambiente)
PERGUNTA 2 – COMO QUERO DESENVOLVER-ME?
Para ter as experiências referidas anteriormente, como preciso de me desenvolver? Para que tipo de homem ou mulher preciso de evoluir?
(Aplicar aos contextos: Saúde e condição física; vida intelectual; aptidões, vida espiritual)
PERGUNTA 3 – COMO QUERO CONTRIBUIR?
Se tiver as experiências referidas anteriormente e me tiver desenvolvido desta forma excecional, como quero retribuir ao mundo?
(Aplicar aos contextos: Carreira; vida criativa, vida familiar; vida comunitária)
Depois do exercício concluído
Depois do exercício concluído retifique-o seguindo estes 7 passos:
- Passo 1
Reveja as respostas dadas anteriormente.
- Passo 2
Responda exaustivamente a esta pergunta, até não ter mais respostas:
Quando alcançar essa meta, serei capaz de ________e,_____e,______e,_____(etc)
- Passo 3
Responda exaustivamente a esta pergunta, até não ter mais respostas:
Quando alcançar tudo isto, vou sentir-me ______e,______e,_____e,__________(etc)
- Passo 4
Identifique os verdadeiros objetivos subjacentes à sua meta tendo por base as respostas às perguntas 2 e 3.
- Passo 5
Compare esse objetivo com o objetivo inicial e pergunte:
Este objetivo inicial é a única/melhor forma de atingir estes objetivos?
Este objetivo inicial é suficiente para os alcançar?
Há uma forma mais eficaz?
- Passo 6
Atribua uma escala de prioridades às suas respostas iniciando-a em 1, sendo 1 o mais importante.
- Passo 7
Na escala de prioridades definida no passo anterior, foque-se nas 3 prioridades que classificou com 1,2 e 3.
“Quem tem mais de três prioridades, não tem nenhuma”. Stephen Covey
No final deste exercício é provável que tenha maior clareza sobre os seus reais objetivos finais. Algo de magnifico acontece quando o descobre. O nosso cérebro agarra-se ao que estamos a ver e a sentir.
“não consegue ligar os pontos olhando para a frente; só os consegue ligar olhando para trás. Por isso tem de confiar, que no futuro, os pontos, de alguma forma, se vão ligar. Tem de acreditar em alguma coisa – no seu instinto, destino, vida, carma, o que for -, pois acreditar que, mais adiante, os pontos se vão ligar, vai dar-lhe a confiança para seguir o seu coração, mesmo quando este o leva para fora do caminho conhecido, e isso fará toda a diferença”. Steve Jobs
Desenhe um Plano de Ação à medida dos seus Objetivos
Depois deste exercício, vamos ao plano de ação? Envie-me um e-mail e partilhe comigo a experiência que teve ao descobrir o que o impulsiona a contactar-me para definir o seu plano de ação e alcançar o que ambiciona.
Invista na sua carreira, responsabilizo-me pela sua Formação.